Como manter o estudante engajado ao longo da sua jornada acadêmica

💡Conheça métodos e boas práticas que irão melhorar o engajamento estudantil na jornada acadêmica dos seus alunos! Nosso blog post traz dicas poderosas  para desenvolver uma  Gestão da Permanência altamente eficaz e não deixar os estudantes desanimarem ou desistirem. Chegou a hora de engajar seus alunos como nunca! 😎

Leitura: 4 minutos

Introdução: por que o engajamento estudantil é necessário?

Sabemos que alunos participativos, disciplinados e interessados são o sonho de toda instituição de ensino, mas a realidade, em muitos casos, é um pouco diferente. A depender do momento da jornada acadêmica, podemos lidar com alunos desmotivados ou desestimulados. Em casos como esse, é fundamental ter a expertise para trabalhar métodos inteligentes para reverter essa situação.

Embora, encantar o estudante com um curso e uma estrutura de qualidade  seja de suma importância, é necessário também fazer com que esse encanto permaneça ao longo do tempo, depois que a rotina acadêmica já for estabelecida. Afinal, a “ausência” de encanto resulta na falta de engajamento, que por sua vez pode causar a evasão do aluno.

Por isso, manter o interesse, aumentando gradativamente a vontade do aluno de permanecer até a conclusão da sua jornada, é uma ação necessária para o sucesso de toda instituição de ensino. Por isso, a seguir, te explicamos como fazer isso!

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8 dicas infalíveis para manter o engajamento estudantil na jornada acadêmica

1. Atenda as necessidades com velocidade

Quando se pensa em engajamento do aluno, é comum imaginar métodos inovadores para capturar a atenção do estudante, porém, uma das práticas indispensáveis é fazer o “básico” com agilidade e inteligência. Uma forma muito eficaz de fazer isso é  atender as necessidades do aluno em tempo hábil e com eficácia.  Processos como a rematrícula, a documentação para estágios, a entrega de horas complementares de eventos e palestras, e a comunicação individual com cada estudante, por exemplo, devem ser realizados com excelência e pontualidade, construindo, assim, uma imagem positiva da instituição.

Na prática, isso significa que a burocracia deve ser reduzida ao máximo, e os processos facilitados. Se a instituição precisa da assinatura do aluno, por exemplo, que tal viabilizar a assinatura on-line? Essa ação “simples” é capaz de otimizar o tempo do estudante e tornar a experiência como um todo muito positiva. Dessa forma, tanto a equipe ganha – otimizando recursos e tempo – e o aluno também – ao não precisar se deslocar até a secretaria para assinar.

2. Ambiente educacional dinâmico

Embora aquele ambiente tradicional do professor explicando enquanto os alunos estão nas carteiras ainda seja eficaz em algumas ocasiões, se limitar a esse sistema pode ser muito prejudicial, pois para muitos alunos pode ser desmotivador (e até entediante), o que leva a uma diminuição gradual do engajamento.

Sabendo disso, é preciso investir em metodologias e recursos interativos, construindo planos de aulas destinados a quebrar a monotonia. Algumas práticas poderosas  que podem ser adotadas no dia a dia incluem: 

⚠️ Atenção: dinâmico não quer dizer bagunçado! Os estudantes podem gostar muito das aulas com modelos mais diversos, mas também podem acabar tendo dificuldades para organizarem os conteúdos para se preparar para as provas e trabalhos, por exemplo.

Por isso, a autogestão deve ser ensinada, no início os professores vão guiando, mostrando maneiras de organizarem o tempo e os conteúdos, trabalhando a disciplina, e aos poucos cada aluno irá descobrir qual o é o modo mais eficaz na sua visão. Combinando as aulas dinâmicas com um jeito próprio de se administrar, certamente o aluno ficará mais engajado.

3. Suporte acadêmico e emocional

A primeira coisa que costuma vir à mente quando o assunto é engajamento estudantil, é deixar o aluno mais empolgado com os estudos. Essa ideia não está equivocada, mas o engajamento não se resume apenas a isso.

A instituição de ensino precisa ter um olhar mais humanizado para os problemas individuais dos alunos, tanto na parte acadêmica, quanto na sua vida pessoal, pois esse aspecto é fundamental para o rendimento acadêmico deles.

O acompanhamento individual do desempenho nas disciplinas, das notas, do número de faltas é fundamental. Dessa forma, será possível identificar os alunos engajados, aqueles que estão desmotivados e principalmente os que têm mais chances de abandonar a instituição de ensino.

Após essa análise, uma possível ação a ser realizada é a coordenação do curso ou a secretaria entrar em contato com cada um dos estudantes que não estão engajados, entender suas dificuldades e preocupações, bem como o porquê de não estarem se dedicando. Aqui, uma ferramenta de CRM educacional é indispensável!

Nesse momento, é preciso ser compreensivo e acolhedor, pois a raiz do problema pode não ser o curso ou a instituição, e sim algo de fora, como problemas de saúde (física ou mental), familiares, financeiros, profissionais, entre outros. Entretanto, há também a chance de que a fonte do desânimo seja a própria instituição ou o curso, em casos como esse, é preciso entender e sanar o problema, pois se afeta um aluno, pode acabar afetando outros.

🔗Temos um conteúdo muito interessante sobre a importância de realizar o acompanhamento contínuo com os estudantes. Nele, damos dicas estratégicas sobre como fazer isso na prática, confira:

A importância do feedback continuo na Gestão da Permanência - Rubeus
Blog post Rubeus

4. Participação em atividades extracurriculares

Complementando o tópico de Ambiente Educacional Dinâmico, vale ressaltar que as instituições de ensino não podem limitar seu trabalho com os estudantes apenas no espaço físico da IE. Tirá-los do espaço tradicional dá a oportunidade de terem contato com novos lugares, novas pessoas, bem como aprender na prática o que foi visto em teoria na sala de aula. Essa é uma ótima forma de melhorar o engajamento estudantil ao longo da jornada acadêmica.

Veja a seguir algumas dicas de atividades extracurriculares:

Projetos de extensão

Desde 2023, projetos de extensão se tornaram obrigatórios nos cursos de graduação no Brasil inteiro, nas instituições públicas e privadas. Ao invés de fazer com que sejam apenas atividades obrigatórias, esses projetos são uma ótima forma de engajar os alunos, pois é a chance de aplicar os conhecimentos na prática.

Além disso, podem ser muito flexíveis, variando em cada curso. Por exemplo, cursos voltados para a área de programação podem levar os alunos até escolas públicas para compartilhar conhecimentos por meio de oficinas , ou até mesmo desenvolver sites e criar redes sociais para instituições sem fins lucrativos.

Iniciação Científica

A iniciação científica é a base do mundo acadêmico. Através dela surgem novas pesquisas, novos métodos, novos projetos. Ela tem muitas vezes um impacto enorme na sociedade, quando levada para frente, com investimentos.

Entretanto, muitos estudantes não se interessam pela IC, pois estão mais focados no mercado de trabalho. Frente a isso, as instituições de ensino devem trabalhar isso, provar que a iniciação científica pode ter um peso enorme profissionalmente e economicamente, afinal muitas empresas surgem por causa de projetos científicos.

Workshops

Palestras comuns são ótimas, mas os workshops costumam deixar os estudantes ainda mais engajados. Nos workshops, eles podem colocar a mão na massa, aprender o conteúdo e fazer na prática, já tirando qualquer dúvida com o responsável. É como fazer um curso de uma ferramenta ou um método novo, de uma maneira direcionada, em poucas horas. Workshops conseguem ser experiências marcantes e engajadoras.

Passeios e viagens

Uma das vantagens que as instituições de ensino proporcionam é o networking, conexões entre alunos e professores que podem ser muito benéficas ao longo da carreira. Agora imagine esse networking elevado à décima potência. É isso que os alunos conseguem quando a instituição planeja passeios e viagens para eventos e empresas.

Visitando empresas e eventos na própria cidade, os estudantes já conseguem abrir portas para estágios e futuros empregos, e a instituição consegue estreitar relações construindo mais pontes. E quando se trata de viagens para outras cidades e estados, isso se expande ainda mais, pois as conexões extrapolam o limite geográfico da cidade, principalmente quando se é uma instituição de ensino do interior.

Em suma, os estudantes aplicam seus conhecimentos, ganham portfólio e experiência, quebram a rotina, reacendendo o ânimo, o que leva a um aumento de engajamento, e a instituição ganha mais visibilidade com a comunidade e com outras organizações.

5. A tecnologia é uma ótima aliada

Século XXI, a tecnologia faz parte da vida das pessoas como nunca antes, principalmente dos mais jovens, impactando em quase todos os aspectos.

Durante as aulas, alunos — principalmente aqueles que não estão engajados — podem se distrair bastante usando os celulares ou notebooks, o que pode atrapalhar o rendimento deles se não houver uma boa estratégia na IE.

Ao invés de ver isso como um empecilho, as instituições podem usar isso a seu favor. Veja alguns meios para explorar a tecnologia dentro das aulas:

  • Utilização de sites e plataformas seguras e confiáveis para a realização de pesquisas;
  • Ferramentas de interação on-line;
  • Salas de multimídia; 
  • Ambiente de realidade virtual e aumentada (muitos estudantes que nunca tiveram contato com essa tecnologia ficam maravilhados);
  • Gamificação das aulas com dinâmicas com pontuação e vencedores, incentivando o engajamento através de uma competitividade saudável. 

6. Experiência personalizada para o estudante

O ensino individualizado é uma tendência crescente, e quanto mais explorado, melhor! O aluno se sente valorizado, percebe que a forma que a instituição de ensino trabalha o conteúdo é personalizada para ele, o que pode causar um engajamento natural.

Claro, quanto maior a instituição, maior é sua quantidade de alunos, e criar uma experiência personalizada para cada um se torna um exercício desafiador. Mas existem maneiras de facilitar esse processo. Uma boa forma de se adaptar a esse modelo é com rodas de conversa, os professores são os colaboradores com maior contato com os estudantes, então são os mais propícios a ir encontrando padrões e características de cada um, aos poucos.

Depois disso, consultas individuais, como entrevistas, mas de uma forma descontraída, podem ser feitas com cada aluno, de preferência presencialmente. Se for EaD, sua IE pode optar por vídeo chamada, que também passa uma proximidade maior: o importante é gerar conexão com os estudantes.

Professores e Coordenadores podem fazer esses processos também, conhecer a pessoa por trás do aluno, suas ambições acadêmicas, profissionais e pessoais. Ver o que a instituição pode fazer por ele em cada um desses aspectos, para que ao final da jornada acadêmica, o aluno entenda o quanto evoluiu.

7. Promover a diversidade e a inclusão

Um ambiente inclusivo e diverso é indispensável atualmente. Sabendo disso, as instituições de ensino devem ter uma mente aberta, pois seus estudantes são pessoas de regiões, etnias, religiões, personalidades, orientações sexuais e classes sociais diferentes, e o ambiente deve acolher todos eles igualmente, fazendo com que se sintam respeitados.

Dessa forma, os colaboradores devem ser orientados para lidar com situações específicas e debates devem ser trabalhados com os estudantes, assim todos na instituição estarão alinhados, fortalecendo o engajamento desde o início e fazendo-o perdurar ao longo de toda a sua jornada acadêmica.

8. Colaboração e trabalho em equipe

Uma das funções das instituições de ensino é trabalhar as relações sociais, isso vale tanto para o ensino fundamental quanto para o médio e o superior. O mundo e o mercado exigem certas habilidades para todos, as famosas soft skills (habilidades comportamentais e subjetivas), que são relacionadas a convivência e relações interpessoais.

Se a sua instituição trabalha esse aspecto, incentivando a colaboração, o pensamento coletivo, trabalho em equipe — em pequenos grupos e também nas turmas como um todo — seus estudantes saem mais preparados. Mas a instituição deve deixar clara a importância disso para a vida deles num todo, assim eles saberão aproveitar cada um desses momentos para evoluir e se preparar para o futuro.

🔗 Temos um conteúdo detalhado sobre o assunto. Não deixe de conferir:

Soft skills na educação - Rubeus
Blog post Rubeus: Soft skills na educação

Além disso, também é preciso levar em consideração a ideia de inclusão, alunos mais introspectivos podem ter certa dificuldade com o trabalho em equipe, mas para eles isso é ainda mais necessário do que para os estudantes mais extrovertidos, então deve ser incentivado de maneira cuidadosa e eficaz, senão acaba tendo um efeito contrário, que pode prejudicar o engajamento, ao invés de melhorá-lo.

Uma boa forma é ir trabalhando em pequenos grupos, começando com duplas ou trios. Assim, eles podem escolher os colegas que são mais próximos e depois vão se aproximando de  mais pessoas conforme os trabalhos forem ficando mais complexos e os grupos maiores!

9. Dica bônus para garantir o engajamento estudantil na jornada acadêmica: Contato com egressos

Para finalizar as dicas, trouxemos um bônus valioso! Uma estratégia muito interessante para trabalhar o engajamento estudantil é trazer ex-alunos ao longo do ano para compartilhar informações acadêmicas e profissionais. Para isso, manter uma boa relação e contato com os estudantes que já se formaram é fundamental.

Através de palestras, workshops, semanas acadêmicas e mesas redondas, alunos egressos podem falar do tempo que estudaram na sua instituição, além de contar sobre a sua trajetória profissional após a conclusão dos estudos. Isso passa a seguinte ideia para os estudantes: “Eu estive no mesmo lugar que vocês, e vejam tudo que eu alcancei!”. É algo muito motivador que pode fazer toda a diferença no engajamento dos estudantes.

Engajamento estudantil na jornada acadêmica e Gestão da Permanência

Você sabia que o engajamento estudantil é indispensável para uma boa Gestão da Permanência?

Sabemos que a evasão de alunos é um risco para as instituições de ensino. Ela prejudica no curto, no médio e no longo prazo. Acaba gerando um círculo vicioso, pois mais alunos desistem, e através do boca a boca, podem incentivar outros a saírem, ou até mesmo a não entrarem na IE. Daí, a importância de trabalhar o engajamento ao longo de toda a jornada do estudante e em múltiplos pontos de contato dele com a IE.

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Conclusão

Como vimos ao longo do conteúdo, trabalhar o engajamento estudantil na jornada acadêmica é de suma importância. Ao adotar estratégias para manter os estudantes engajados ao longo de sua jornada acadêmica, é possível promover um ambiente de aprendizado estimulante e motivador.

Por isso, vá aplicando as nossas dicas em sua instituição de ensino e acompanhe a mudança no seu desempenho e nas suas métricas. Perceba como o ritmo e a animação dos alunos irá se transformar ao longo do tempo conforme esse novo padrão for sendo estabelecido!

Recapitulando, seja ágil com as necessidades, ofereça suporte acadêmico e emocional, amplie o alcance da instituição e dos seus alunos, use a tecnologia a seu favor, faça uma experiência personalizada, promova a diversidade, trabalhe a coletividade e traga seus egressos para perto!

Lembre-se de que o engajamento dos alunos é fundamental para o sucesso acadêmico, por isso invista em estratégias que valorizem a participação ativa, a comunicação eficaz e o reconhecimento do esforço individual.

Agora, nos conte: sua instituição de ensino já trabalha alguma das dicas que compartilhamos acima? 

Considerações finais

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Para usar como referência acadêmica

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📌 Formato ABNT:

ESTEVAM, Paloma. Engajamento estudantil na jornada acadêmica. Rubeus, 2024. Disponível em: https://rubeus.com.br/blog/engajamento-estudantil-na-jornada-academica/. Acesso em: XXXX. de XXXX.

📌 Formato APA:

Rubeus. 2024, 15 de maio. Engajamento estudantil na jornada acadêmica. [Post da web]. Recuperado de https://rubeus.com.br/blog/engajamento-estudantil-na-jornada-academica/