O Design Thinking consiste no conjunto de ideias e insights elaborados sob a perspectiva de resolução de problemas ou aperfeiçoamento de algum produto ou serviço. Quando aplicado ao cenário das instituições de ensino, o Design Thinking na educação auxilia na construção de uma experiência memorável ao estudante, promovendo uma melhoria significativa na gestão educacional. Por isso, vamos juntos saber mais sobre ele?
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Introdução
O engajamento e a motivação são fatores imprescindíveis para a permanência de alunos. Entretanto, muitas vezes é desafiador promovê-los no dia a dia institucional, o que pode criar uma lacuna para possíveis evasões. Contudo, em muitos casos, as saídas precoces podem ser evitadas caso os fatores engajamento e motivação fossem trabalhados preventivamente.
Mas como fazer isso? Como despertar o sentimento de proximidade e engajamento nos alunos, dentro e fora da sala de aula? Uma das respostas mais indicadas envolve a inovação.
Em síntese, o processo de inovação engloba a criação de ações sob uma perspectiva de curto e médio prazo que se concentra nas necessidades humanas dos alunos. Já é comprovado que a incorporação de ações inovadoras têm a capacidade de aumentar significativamente, dentro ou fora da sala de aula, o envolvimento dos alunos.
Por isso, a prática do Design Thinking na educação tem ganhado cada vez mais relevância e espaço no dia a dia de diversas IEs em todo o mundo.
O que é Design Thinking e por que adotá-lo?
Em resumo, o Design Thinking é um método prático-criativo que objetiva a resolução de problemas ou questões que precisam ser aperfeiçoadas. Ou seja, é uma forma de pensar baseada e/ou focada em soluções.
O conceito de Design Thinking surgiu como uma ramificação do design. Embora muitas pessoas considerem que ele limita-se à “formatação” e “desenhos”, esse processo pode ser aplicado em qualquer área de atuação. Isso porque ele é uma forma de pensar – e, por isso, deve ser incorporado culturalmente – que ajuda a resolver os mais diversos tipos de problemas.
Devido à sua significativa contribuição à melhoria dos resultados, empresas como Apple e Nike adotam essa prática. Além disso, ambas demonstram ótimos resultados ao longo de 10 anos (seus produtos e o posicionamento da marca são a prova).
Em suma, o Design Thinking une a sensibilidade do design, ao atender as necessidades das pessoas, à essencialidade da tecnologia. É como uma combinação de mindset com planos de ação.
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O Design Thinking na educação
Em suma, quando aplicado ao cenário educacional, o Design Thinking pode contribuir significativamente para a melhoria de diversos processos, em diferentes esferas da instituição: gestão, pedagógica e, até mesmo, no desempenho dos alunos.
Isso porque o Design Thinking na educação visa resolver problemas de distintos ângulos e perspectivas. Além disso, ele prioriza o trabalho colaborativo de quem o está utilizando, de modo a direcioná-los a encontrar soluções inovadoras, que atuarão como forma de engajar e motivar os potenciais e atuais alunos.
Quais são as suas fases e como utilizá-las?
Apesar de possuir a criatividade como “carro chefe”, o Design Thinking é dividido em fases estratégicas e níveis. Na imagem abaixo, demonstramos as 5 fases, desde a imersão até a fase de testes.
Sob uma ótica mais apurada, podemos aprofundar o que é trabalhado em cada etapa, veja:
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Imersão
Nesta fase, trabalha-se a descoberta do problema. Em resumo, o objetivo é responder a seguinte questão: “Tenho um problema, como posso identificá-lo?”.
Essa fase geralmente é subdividida em duas partes: Imersão Preliminar e Imersão em Profundidade.
A Imersão Preliminar foca no entendimento inicial do problema. Já a Imersão em Profundidade objetiva identificar as principais necessidades das pessoas envolvidas no projeto. Ademais, verificam-se também as oportunidades advindas da percepção das suas experiências diante do tema trabalhado.
Nesse momento, é fundamental fazer uma imersão e entender as experiências. Portanto, questione tudo. Pondere sobre pontos do tipo: “Como meus leads veem o mundo?”, “Como consideram os serviços prestados pela minha IE?”, “Quais os padrões e sentimentos?”.
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Análise e Síntese
Nesta fase, trabalha-se a análise e síntese das informações coletadas. O objetivo é responder a seguinte questão: “Como posso interpretar o meu problema?”.
Em síntese, busca-se interpretar, provocar e despertar a curiosidade para solucionar as questões sinalizadas na fase anterior. Aqui é muito importante tomar nota do que está sendo feito. Além disso, você pode apostar na construção de um mapa de empatia. Isso porque ele sintetiza todas as informações relevantes de forma objetiva e prática.
Além do mapa de empatia, existem também outras ferramentas importantes como a construção das personas e a definição das etapas da Jornada de Compra Educacional.
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Ideação
Nesta fase, trabalha-se a geração de ideias inovadoras. O objetivo é responder a seguinte questão: “Como posso criar uma oportunidade, tendo em vista o problema que eu tenho?”.
Neste momento, não limite-se somente à experiência, foque também na sua visão específica sobre como lidar com as pessoas. Uma dica é realizar um brainstorming em busca de opiniões. Ao fazer isso, você irá explorar e aproveitar as habilidades humanas das pessoas. Aqui, busque volume e diversidade de ideias.
Lembre-se: esse é o momento reservado para a criação de ideias, não se preocupe com a viabilidade delas agora. Ademais, é indicada a utilização de uma ferramenta para registro das ideias. Pode ser um arquivo em uma pasta compartilhada no computador ou, inclusive, algo mais simples como um post-it.
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Prototipação
Nesta fase, trabalha-se a validação das ideias geradas. O objetivo é responder a seguinte questão: “Como posso concretizar as minhas ideias?”.
Chegou a hora de selecionar, com cuidado, as ideias obtidas no brainstorming. Lembre-se de preservar a diversidade e pluralidade delas. Além disso, não descarte imediatamente uma ideia, às vezes ela pode não fazer sentido agora, mas poderá ser uma prática estratégica e muito valiosa em outro momento.
Em resumo, a fase de prototipação consiste na tangibilização da ideia. Ou seja, é o momento de transformar o intangível (abstrato) em tangível (físico).
⚠️ Atenção: tirar as ideias da mente e colocar num mundo físico é sempre um grande desafio. Por isso, não se apegue emocionalmente ao seu protótipo. Isso porque, ao longo do caminho, muito provavelmente será preciso alterá-lo. Uma dica para não ficar preso à ideia primária é manter o seu estudante em mente ao longo de todo o processo, uma vez que ele deve ser o seu foco – nada além disso.
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Teste de melhorias
Nesta fase, trabalha-se as possíveis melhorias. O objetivo é responder a seguinte questão: “Como posso aprimorar e otimizar a minha ideia?”.
Esse é o momento ideal para evoluir. Portanto, é hora de verificar questões, testar opções e considerar alterações. Além disso, não deixe de testar suas ideias com uma parcela dos seus potenciais e atuais alunos. Quando se faz isso, é possível receber avaliações e, ainda, aumentar a empatia com a sua instituição de ensino.
Benefícios do Design Thinking na educação
É primordial entender que o Design Thinking não embarca somente questões estéticas, ele busca soluções para a IE alinhar os seus processos de acordo com os interesses dos estudantes. Mas isso não é tudo, selecionamos abaixo outras vantagens promovidas pelo Design Thinking na educação, veja:
- Transformação na forma como as instituições de ensino ofertam seus serviços, estruturaram os seus processos e desenvolvem as suas estratégias educacionais;
- Contribuição para tornar a experiência do estudante ainda mais inesquecível.
- Promoção de uma maior agilidade nos processos educacionais;
- Geração de maior interação entre IE e potenciais e atuais alunos.
Quais são os três pilares do Design Thinking?
Em síntese, o Design Thinking é baseado em três pilares principais. São eles:
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Empatia
A empatia na educação é um dos pilares cruciais para o êxito dos processos de captação e permanência de alunos da sua instituição de ensino. Por meio dela, é possível proporcionar uma experiência de alto nível tanto ao seu lead quanto ao seu aluno. Saiba mais sobre esse tema essencial para as IEs:
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Cooperação
A cooperação é um fator ímpar para o sucesso de toda equipe. Isso porque é essencial que as equipes sintam realmente que fazem parte do todo e que contribuem para que os resultados se tornem factíveis.
Quando há cooperação entre as equipes e os setores, é possível obter diversas vantagens. O Smarketing Educacional é um exemplo prático do quão poderosa pode ser a cooperação dos setores de Marketing e Vendas.
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Experiência (na prática)
É importante compreender que o Design Thinking na educação não se limita somente ao ambiente teórico, ele engloba também a parte prática. Assim, esse pilar trabalha os testes de viabilidade das ideias geradas ao longo das fases do Design.
Na prática: o Design Thinking na educação
O Design Thinking pode ser utilizado por uma ampla gama de empresas atuantes nos mais diversos ramos do mercado, tanto para produtos quanto para serviços.
No que tange o cenário educacional, percebemos que ele pode ser usado dentro e fora da sala de aula.
Assim, quando aplicado à sala de aula, ele gera um ambiente favorável para o aluno ouvir, criar, participar e focar na resolução de problemas. Por isso, o Design Thinking pode ajudar muito no desenvolvimento cognitivo e social do aluno. Além disso, ele estimula a criatividade e a cooperação. Tudo isso com apenas alguns papéis e muitas ideias.
🚀 Quando aplicado à gestão da IE como um todo, o Design Thinking considera o entendimento das necessidades e desejos das pessoas envolvidas e que sentem, de alguma forma, os “impactos” do serviço educacional em suas vidas, tais como: alunos, docentes, pais e/ou responsáveis e coordenação.
Bônus: 2 dicas primordiais que farão a diferença na hora de colocar em prática o Design Thinking na educação
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Utilize recursos visuais
Já é comprovado que a visualização é uma das formas mais eficazes para a percepção de melhorias. Por isso, ao longo das fases, não hesite em empregar recursos visuais, como os desenhos, eles auxiliarão na compreensão do desafio e na organização das ideias.
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Faça brainstorming invertido
Essa prática compreende a já conhecida “chuva de ideias”, só que ao contrário. Em vez de elencar soluções, sua equipe deverá reunir tudo o que de errado pode acontecer. A ideia é considerar possíveis problemas reais e então propor soluções. Ou seja, se antever a eles.
🔗 Leia também: Desbloqueando o potencial de sua equipe de marketing – um guia abrangente de brainstorming para equipes educacionais.
Conclusão
Originário da junção entre o pensamento corporativo e o pensamento criativo, o Design Thinking combina flexibilidade e eficiência. Ele pode ser usado para resolver todos os tipos de problemas, mas se adequa muito bem àqueles que não possuem uma definição muito clara ainda.
Além disso, quando aplicado ao cenário educacional, o Design Thinking na educação assume um papel importante dentro e fora da sala de aula. Suas fases englobam a imersão, análise, ideação, prototipação e testes de melhoria. Seus pilares são: empatia, cooperação e experiência.
Ademais, dentre os seus principais benefícios estão a contribuição para tornar a experiência do estudante mais inesquecível, o incentivo a uma maior agilidade nos processos educacionais e uma maior interação entre IE e potenciais e atuais alunos.
Agora, queremos saber de você: sua IE já utiliza o Design Thinking na educação? Conte-nos a sua experiência!
Considerações finais
Espero que tenha gostado do nosso conteúdo!
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Até a próxima! 👋
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Para usar como referência acadêmica
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🔗 Formato ABNT:
VIEIRA, Bráulio. Design Thinking na educação: definições, aplicações, etapas e dicas. Rubeus, 2021. Disponível em: https://rubeus.com.br/blog/design-thinking-na-educacao/. Acesso em: XXXX. de XXXX.
🔗 Formato APA:
Rubeus. 2020, 27 outubro. Design Thinking na educação: definições, aplicações, etapas e dicas. [Post da web]. Recuperado de https://rubeus.com.br/blog/design-thinking-na-educacao/