Como cuidar da saúde mental dos professores: 13 dicas para amenizar o estresse da rotina escolar

O ambiente escolar exige dos professores resiliência e inovação, especialmente diante das constantes transformações no cenário educacional. O dia a dia escolar pode expor o profissional ao estresse e à sobrecarga, o que torna essencial voltarmos o olhar para sua saúde mental. Vamos explorar formas de oferecer o suporte necessário e descobrir como cuidar da saúde mental dos professores? 🧠💚

Leitura: 4 minutos

Introdução

O cenário educacional passou por mudanças intensas durante a pandemia da COVID-19, com uma transição rápida e inesperada do ensino presencial para o on-line, exigindo adaptações tanto de professores quanto de alunos. Essa transformação acelerada deixou marcas significativas, impactando o bem-estar e a saúde mental dos envolvidos, ao tentarem acompanhar o novo ritmo de trabalho.

Agora, no pós-pandemia, enquanto muitos se ajustaram às mudanças, as dificuldades persistem para outros. Além disso, há uma série de fatores que tornam o ambiente de trabalho dos professores ainda mais desafiador: falta de infraestrutura adequada nas escolas, ausência de assistentes em sala de aula, e um acompanhamento insuficiente de pais e responsáveis. Tudo isso compõe uma equação complexa e desgastante para o corpo docente.

Esse cenário pós-pandêmico trouxe à tona um quadro preocupante de professores sobrecarregados e mentalmente exaustos, reforçando a necessidade urgente de cuidar desses profissionais, que são o coração das instituições de ensino.

Neste conteúdo, abordaremos a importância de ações voltadas para a saúde mental dos educadores e apresentaremos dicas essenciais para reduzir o estresse na rotina escolar. Confira!

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A ansiedade no ambiente escolar

Segundo levantamentos da Organização Mundial da Saúde (OMS):

Dados OMS - Como cuidar da saúde mental dos professores - Rubeus
Imagem explicativa

Muitos casos de crises de ansiedade e de pânico estão sendo relatados ultimamente, até mesmo de forma coletiva, como no incidente dos 26 alunos de uma escola estadual no Recife que ganhou bastante repercussão na mídia.

Para você ter ideia, um estudo feito no pós-pandemia aponta que 7 em cada 10 alunos relatam sintomas de ansiedade ou depressão. Uma porcentagem considerável revela que muitos alunos sofrem violência psicológica ou testemunham violência física em suas casas, e os problemas pessoais afetam diretamente sua vida educacional, impactando também os professores.

CONSEQUÊNCIAS DA PANDEMIA SAÚDE MENTAL

A pandemia de COVID-19 sobrecarregou intensamente o sistema educacional, afetando especialmente os professores. As pressões vieram de várias frentes: a falta de preparo e conhecimento para adaptar-se ao ensino online, a carência de uma infraestrutura adequada para o ensino digital e a sobrecarga nas rotinas escolares. Esses desafios diários tornaram o ambiente de trabalho um campo fértil para o aumento do estresse e desgaste emocional entre os docentes.

Pesquisas do Global Mind Project revelam que a saúde mental dos brasileiros é uma das piores no período pós-pandemia, ao lado da África do Sul e do Reino Unido.

“O Brasil foi afetado de forma significativa, com altas taxas de infecção, mortalidade e abalo econômico. O impacto prolongado da pandemia pode ter contribuído para o quadro de estresse crônico e ansiedade, comprometendo a saúde mental da população.” – Psiquiatra Elton Kanomata, do Hospital Israelita Albert Einstein

Com o distanciamento social e a consequente diminuição na interação com pessoas, a pressão pode dar espaço para um looping de preocupações e, assim, resultar em crises de ansiedade. No cenário educacional, isso não é diferente: a ansiedade afeta docentes e discentes em diferentes graus e formas.

A saúde mental dos professores

Durante a pandemia, gestores, professores e funcionários das instituições de ensino permaneceram intensamente focados em se adaptar e proporcionar aos  alunos a continuidade do ensino de qualidade, apesar das dificuldades e incertezas.

Com o “novo normal”, as instituições de ensino adaptaram e ainda estão ajustando processos, comportamentos e formas de lecionar. Na prática, isso exige professores preparados para mudanças, não apenas em relação à habilidade de ensinar, mas também de cuidar e garantir uma aprendizagem de qualidade, acompanhando inovações e mudanças constantes no setor educacional.

Diante disso, a formação continuada para os professores – que agora enfrentam novas expectativas em relação a habilidades digitais e ao uso de tecnologias como a Inteligência Artificial, por exemplo – também se torna indispensável para esses profissionais. Essa adaptação constante exige grande empenho e flexibilidade, o que intensifica a pressão sobre os educadores.

Tudo isso tem exigido bastante dos professores, por isso as instituições de ensino precisam saber equilibrar a situação, de modo que seus alunos continuem recebendo o melhor ensino possível, ao mesmo tempo que cuida da saúde mental de seus professores.

Apesar de muitos não transparecem, os professores também estão tentando encontrar o equilíbrio e se adaptarem a todas as mudanças sem perder o ritmo e sem comprometer o ensino.

Como cuidar da saúde mental dos professores: A SÍNDROME DE BURNOUT

A síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é um estado de exaustão física e emocional que resulta de ambientes de trabalho intensamente desgastantes e estressantes.

Ela se manifesta de maneira predominante em carreiras que exigem contato interpessoal intenso e constante. Profissões voltadas para o cuidado, como a docência, são particularmente suscetíveis ao Burnout devido à pressão emocional, ao alto volume de responsabilidades e à exigência de dedicação contínua para com os alunos.

Estudos mostram que os professores estão entre os profissionais mais afetados pelo Burnout. Na educação básica, a situação é ainda mais crítica devido a fatores como desvalorização da profissão, agressividade e indisciplina de alunos e falta de apoio adequado. Como mostra uma matéria da CNN, um a cada três professores da educação infantil sofre com a Síndrome de Burnout.

Principais fatores que afetam os professores:

  • Sobrecarga de Trabalho e Expectativas Altas;
  • Falta de Apoio e Valorização Profissional;
  • Agressividade e Conflitos no Ambiente Escolar.

Alguns sinais de Burnout:

  • Exaustão emocional;
  • Desmotivação;
  • Dores de cabeça;
  • Insônia;
  • Dificuldades de concentração;
  • Alteração nos batimentos cardíacos;
  • Alterações no apetite.

Esses sintomas, quando não tratados, podem comprometer significativamente a qualidade de vida dos professores e o ambiente educacional como um todo

ANSIEDADE NO AMBIENTE ESCOLAR- RUBEUS
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A importância das instituições de ensino no cuidado da saúde mental dos professores

Os professores são muito mais do que transmissores de conhecimento. Eles são o elo vital entre a instituição e os alunos e representam um “termômetro” do ambiente escolar, tanto dentro quanto fora da sala de aula.

Além de garantir a qualidade do ensino, os docentes influenciam diretamente o clima escolar, sendo fundamentais para adaptar e aprimorar os processos educacionais e proporcionar uma aprendizagem significativa.

Por se configurarem como pilares fundamentais, os professores estão diretamente envolvidos com a gestão educacional, fornecendo informações relevantes e ajudando na adaptação dos processos.

Agora, imagine o impacto se esses “pilares” estiverem desmotivados ou enfrentando desafios de saúde mental. A capacidade de atuar estrategicamente e de forma colaborativa é comprometida, afetando a qualidade do ensino e a experiência dos alunos. Por isso, é crucial que as instituições de ensino invistam no bem-estar dos professores, criando um ambiente de apoio e valorização que promova sua saúde mental.

Ao cuidar dos professores, as instituições não apenas asseguram a continuidade de um ensino de qualidade, mas também fortalecem o vínculo e o compromisso com toda a comunidade escolar.

Principais motivos que afetam a saúde mental dos professores

Ao observarmos os fatores que mais comprometem a saúde mental dos professores, percebemos um conjunto de desafios que impactam sua motivação e bem-estar:

  • Desinteresse dos alunos em aprender;
  • Incerteza sobre a garantia do emprego;
  • Falta de estrutura para as adaptações no ensino;
  • Falta de apoio e comunicação com a gestão da instituição;
  • Ausência de relações interpessoais com colegas de trabalho;
  • Sobrecarga de trabalho;
  • Preocupação frequente com a manutenção do ensino de qualidade;
  • Desvalorização financeira e social do trabalho;
  • Poucas oportunidades de desenvolvimento de carreira;
  • Expectativa de disponibilidade constante;
  • Gestão de conflitos em sala de aula.

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O perfil do professor do futuro - Rubeus
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13 dicas de como cuidar da saúde mental dos professores

Reunimos abaixo algumas dicas eficazes capazes de contribuir para a manutenção da saúde mental dos professores. Aconselhamos que você as compartilhe com o seu time e as coloque em prática.

I. Reserve tempo para o autocuidado

Alguns professores podem se negligenciar pensando em seus alunos e no trabalho, mais vivendo para trabalhar, do que trabalhando para viver. Essa paixão pela docência é admirável, mas é preciso ter cuidado, autocuidado principalmente.

Sabendo disso, reserve algum tempo para priorizar aquelas práticas que promovam o seu equilíbrio: para alguns é o exercício físico, para outros é a leitura. Independentemente de qual seja a sua “válvula de escape”, reserve um tempo para você. E se dedique com paixão ao que te faz bem, do mesmo modo que se dedica ao ensino. 📚🤸🏼‍♀️💥

II. Como cuidar da saúde mental dos professores: Mexa-se!

A dica é se exercitar com moderação. Praticar atividades físicas é uma das melhores formas de cuidar da saúde mental, ajudando a liberar endorfina e aliviar o estresse. 💃💃💃

Se não tiver tempo para ir à academia, isso não precisa ser um obstáculo. Você pode realizar exercícios em casa, escolhendo atividades simples e acessíveis que se encaixem na sua rotina. Caminhadas, alongamentos, dança e até mesmo pequenas pausas para se movimentar ao longo do dia podem fazer uma grande diferença.

Existem muitos aplicativos para celular que oferecem guias e vídeos para exercícios rápidos e práticos. Alguns desses aplicativos disponibilizam treinos curtos, de 5 a 10 minutos, ideais para realizar nos intervalos entre atividades. Essa flexibilidade permite incorporar a atividade física em pequenos momentos do dia, mesmo nas agendas mais cheias.

Pode parecer pouco, mas qualquer prática que coloque o seu corpo em movimento ajudará a manter o seu bem estar mental.

III. Não se isole

Embora o distanciamento social tenha ficado para trás, muitos ainda lidam com o impacto do isolamento prolongado. Esse período gerou mudanças nos hábitos e nas relações, deixando algumas pessoas com uma tendência a se afastar e se isolar, mesmo em situações onde já existe segurança para socializar. No entanto, manter esses vínculos ativos é essencial para a saúde mental e o bem-estar. 

Por essa razão, a dica é se manter perto dos seus amigos e colegas de trabalho. Compartilhe dicas, insights, reserve um tempo para a socialização e o compartilhamento de informações. Troque ideia de conteúdos e abordagens, por exemplo.

Esse convívio vai além da socialização comum: ele representa uma rede de apoio emocional e profissional que ajuda a aliviar a pressão do dia a dia. Além disso, pode auxiliar e incentivar até mesmo a interdisciplinaridade, uma prática cada vez mais valorizada na educação.

Interdisciplinaridade escolar - Rubeus
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IV. Como cuidar da saúde mental dos professores: Respeite o horário de expediente

É comum que o trabalho dos professores ultrapasse os limites do horário regular, especialmente com a necessidade de corrigir provas, planejar aulas e acompanhar o progresso dos alunos, levando muitas vezes o trabalho para casa. 😵‍💫🤯

Quando a rotina se estende constantemente para além do expediente, pode haver um impacto significativo na saúde mental e no bem-estar. A falta de limites claros entre o trabalho e a vida pessoal torna-se um dos principais fatores de desgaste e esgotamento, e é por isso que respeitar o horário de expediente é essencial.

Para muitos professores, “levar trabalho para casa” acaba se tornando uma rotina quase automática, mas é importante lembrar que o tempo pessoal é tão importante quanto o tempo dedicado ao ensino. Manter um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional não é apenas uma questão de autocuidado, mas uma estratégia que beneficia tanto o professor quanto seus alunos.

Ao controlar e reservar horários específicos, você poderá definir limites e também fornecerá um horário designado no qual os alunos sabem que você está disponível para sanar dúvidas ou auxiliá-los de alguma forma.

Estabelecer esses limites pode ser desafiador no início, mas é uma prática que melhora a qualidade de vida e cria uma relação mais saudável com o trabalho. Lembrar-se de que há uma hora de parar também é uma forma de dar exemplo aos alunos sobre a importância do autocuidado e do equilíbrio na vida profissional. Respeitar o seu horário de trabalho não significa fazer menos, mas sim cuidar de si para que continue a fazer o seu melhor na sala de aula.

V. Saiba lidar com imprevistos

No ambiente educacional, os imprevistos são praticamente inevitáveis e podem gerar estresse adicional, especialmente quando surgem em meio a uma rotina já exigente. Mas aprender a lidar com o inesperado, e ter inteligência emocional, são habilidades essenciais que não apenas aliviam a tensão, como também aprimoram sua capacidade de adaptação.

A primeira coisa a lembrar é que os imprevistos são parte natural do processo educativo. Desde alterações de cronograma, problemas tecnológicos durante uma aula, até situações imprevistas com alunos, tudo pode acontecer. Adotar uma postura flexível e aberta permite que você encare esses desafios com mais tranquilidade e, assim, minimize o impacto que eles podem ter no seu bem-estar.

Quando algo não sai como planejado, tente ver isso como uma oportunidade de aprendizado. Pergunte-se: “O que posso fazer diferente na próxima vez?” ou “Como posso transformar esse contratempo em uma experiência positiva?” Em muitos casos, soluções criativas emergem justamente de situações inesperadas.

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VI. Desconecte-se!

O dia de um profissional da educação tende a ser bem corrido, por isso, permaneça disponível durante o tempo em que você está trabalhando, e, após o término do seu horário de trabalho, saiba desconectar-se, seja das aulas, das conversas com os alunos ou das preocupações do dia. 

Ao final do dia, estabeleça limites claros para si mesmo e deixe o ambiente de trabalho de verdade – seja ele físico ou mental. Um bom primeiro passo é colocar o celular no modo silencioso para evitar a curiosidade e a ansiedade em responder as mensagens. 😌😉

Lembre-se: estar disponível para os outros é importante, mas estar disponível para você mesmo é essencial.

VII. Crie uma playlist com músicas que te despertem sensações

A música é uma ferramenta poderosa para despertar emoções, trazer lembranças positivas e até ajudar a relaxar em momentos de estresse. Tirar alguns minutos para ouvir suas músicas favoritas pode transformar o seu estado mental e ajudar a aliviar a carga emocional acumulada.

Que tal criar uma playlist especial com canções que marcaram sua trajetória pessoal e profissional? Ao ouvir músicas que despertam boas lembranças ou que estimulam o seu ânimo, você cria um momento especial de autocuidado e alívio mental. 🎤🎼

Além disso, já é comprovado que a música tem um grande poder de auxiliar a concentração. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Caen, na França, estudar matemática ao som de música clássica aumenta cerca de 12% a concentração.

A playlist pode se tornar um pequeno ritual para iniciar ou finalizar o dia, ou mesmo para pausas estratégicas que ajudem a manter o equilíbrio mental. Então, explore diferentes estilos, encontre músicas que você goste, e aproveite esses momentos para recarregar suas energias e renovar seu entusiasmo.

VIII. Medite

A meditação é uma prática eficaz para promover a calma mental, reduzir o estresse e melhorar a capacidade de concentração. Se você já pratica ou tem interesse em meditar, agora é o momento perfeito para tornar essa atividade parte da sua rotina diária. Mesmo dedicando apenas alguns minutos por dia, a meditação pode ajudar a aliviar a ansiedade e proporcionar mais clareza mental.

Pesquisas mostram que pessoas que meditam diariamente por cerca de 30 minutos podem experimentar benefícios significativos, como maior foco e menos distrações, além de uma melhora na saúde mental como um todo. Para aqueles que estão começando, há muitos aplicativos e vídeos de meditação guiada que podem tornar a prática mais acessível e fácil de incorporar no dia a dia.

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IX. Acredite em você!

Acreditar em si mesmo é fundamental para desenvolver uma mentalidade forte e positiva, que pode influenciar todas as áreas da sua vida. A autoconfiança não apenas ajuda você a enfrentar desafios, mas também a enxergar oportunidades onde outros veem obstáculos.

Quando você realmente confia em suas habilidades, a jornada se torna menos sobre o medo de errar e mais sobre o aprendizado e a superação.

Lembre-se de que habilidades e conhecimentos podem ser adquiridos e aprimorados. Então, ao se deparar com algo que ainda não domina, encare como uma chance de crescimento. Tente experimentar abordagens diferentes, explore novos métodos e mantenha a mente aberta. O mais importante é estar disposto a aprender e a inovar, especialmente quando algo parece fora da sua zona de conforto.

X. Inspire-se

A inspiração é uma poderosa aliada para renovar a criatividade e o entusiasmo. Não hesite em buscar ideias no trabalho de outras pessoas. Observar abordagens diferentes pode abrir novas perspectivas e enriquecer suas próprias práticas. Muitas vezes, pequenas mudanças inspiradas em experiências de outros professores podem fazer uma grande diferença na sua rotina e no engajamento dos alunos.

Do mesmo modo que é bom buscar por inspirações, é melhor ainda compartilhar o que você sabe. Por esse motivo, se você já utiliza recursos ou conhece aplicativos que podem ajudar outros professores, aproveite para compartilhar!

XI. Priorize o sono

Um sono de qualidade é fundamental para o bem-estar mental e físico. A privação de sono pode levar a problemas como irritabilidade, dificuldade de concentração e aumento do estresse, o que pode afetar diretamente o desempenho em sala de aula e a interação com os alunos.

Evite o uso de eletrônicos, como celulares e tablets, pelo menos uma hora antes de dormir. A luz azul emitida por esses dispositivos pode interferir na produção de melatonina, o hormônio que regula o sono. Em vez disso, considere atividades relaxantes, como ler um livro ou ouvir música suave.

XII. Estabeleça uma rotina saudável

Uma rotina estruturada é uma ferramenta poderosa para promover o equilíbrio mental e emocional. Ao planejar seu dia, você cria previsibilidade, o que ajuda a reduzir a ansiedade e a sensação de sobrecarga.

Alimente-se de forma equilibrada e faça refeições em horários regulares. Uma dieta nutritiva contribui para a energia e o foco, fundamentais para o desempenho no trabalho. Não se esqueça de incluir hidratação na sua rotina, bebendo água ao longo do dia.

Estabelecer uma rotina saudável não só ajuda a melhorar a saúde mental, mas também promove um estilo de vida mais equilibrado e satisfatório.

XIII. Conte com um profissional para te ajudar

Por fim, a dica principal: conte com um profissional que te ajude a lidar com a situação!

Sabemos que a ansiedade  é um desafio real e pode impactar significativamente a qualidade de vida e o desempenho profissional. É crucial que a saúde mental seja levada a sério, pois deixar esses sentimentos sem tratamento pode levar a consequências mais graves. 

Por isso, contar com um profissional de saúde mental é fundamental. Um terapeuta ou psicólogo pode ajudar a identificar as raízes da ansiedade e oferecer estratégias eficazes para enfrentá-la.

Agora nos conte: Sua instituição de ensino disponibiliza esse tipo de apoio aos docentes?

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Como cuidar da saúde mental dos professores: Considerações finais

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Para usar como referência acadêmica

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📌 Formato ABNT:

ESTEVAM, Paloma. Como cuidar da saúde mental dos professores: 13 dicas para você se cuidar. Rubeus, 2021. Disponível em: https://rubeus.com.br/blog/como-cuidar-da-saude-mental-dos-professores/. Acesso em: XXXX. de XXXX.

📌 Formato APA:

Rubeus. 2021, 19 fevereiro. Como cuidar da saúde mental dos professores: 13 dicas para você se cuidar. [Post da web]. Recuperado de https://rubeus.com.br/blog/como-cuidar-da-saude-mental-dos-professores/