A aprendizagem Maker configura-se como uma forma prática de ensino que corrobora para o envolvimento dos alunos, resultando no aprimoramento da aprendizagem dentro e fora de sala de aula. Confira agora como aplicar a aprendizagem Marker na prática e como utilizá-la para promover a eficácia no processo de ensino-aprendizagem.
Tempo aproximado de leitura: 5 minutos
Introdução
Já sabemos que a forma de ensinar e aprender está mudando. Tanto os alunos quanto os professores, têm sentido a necessidade de quebrar paradigmas enraizados há tempos pelos métodos tradicionais de ensino.
Em resumo, por meio de metodologias ativas e inovadoras, novos métodos têm ganhado espaço nas instituições de ensino, se popularizando entre os alunos, como é o caso da utilização da tecnologia dentro e fora de sala de aula como forma de facilitar o entendimento.
Alunos de todas as idades têm encontrado nessas ferramentas uma forma de assimilar o conhecimento de forma ativa. Isso tem o potencial de revolucionar completamente a educação como a conhecemos.
Portanto, neste contexto, a aprendizagem Maker tem ganhado cada vez mais protagonismo no cenário educacional, configurando-se como uma das soluções educacionais que podem trazer grandes benefícios para as instituições de ensino.
Neste conteúdo, elencamos algumas informações importantes para a sua instituição analisar e colocar em prática sobre a aprendizagem Maker. Confira!
Boa leitura e ótimos insights!
O que é aprendizagem Maker?
A aprendizagem, cultura ou movimento Maker consiste em um processo no qual os estudantes criam, reinventam e/ou agregam novos sentidos a objetos “comuns”.
A cultura Maker segue a prática do “Faça Você Mesmo”, ou seja, incentiva o famoso “mão na massa”. Em suma, ela oferece uma abordagem transformacional para o ensino e a aprendizagem que atende às necessidades reais e relevantes dos alunos.
Além disso, ela configura-se como uma abordagem que incentiva o interesse do aluno, isto é, promove o protagonismo estudantil. Dessa maneira, trabalha-se a conscientização da visão pelo aluno, de que há um mundo ao seu redor no qual ele faz parte.
Em resumo, a cultura Maker exercita a realização de atividades práticas que trabalham tentativas de erros e acertos. Isso significa que essa abordagem de ensino desenvolve habilidades manuais e a capacidade lógica.
Quais são os benefícios da aprendizagem Maker?
Em resumo, a cultura Maker incorpora diversas vantagens às instituições de ensino, dentro e fora da sala de aula. A seguir, elencamos algumas delas:
1. Alunos mais receptíveis
Na aprendizagem Maker, os alunos se tornam “donos do processo” por criarem produtos físicos e digitais. Ou seja, ao explorar os interesses e talentos dos alunos, o envolvimento e o comprometimento tendem a aumentar.
2. Processo de ensino autêntico e desafiador
A aprendizagem Maker é baseada em habilidades, conceitos e questões reais e relevantes. Os alunos são desafiados continuamente a darem o seu melhor. Dessa forma, todo o processo tende a se tornar mais atrativo.
3. Incentivo à criatividade
A criatividade é outro benefício possibilitado pela aprendizagem Maker. Em suma, ela consiste no ato de traduzir novas ideias em realidade.
Ademais, por ser uma habilidade muito procurada por empresas em todo o mundo, é essencial trabalhá-la desde os primeiros passos da criança no ambiente escolar.
📌 Aliás, por falar em criatividade, temos um conteúdo que detalha mais sobre sua importância. Estou falando do blog post “Criatividade em sala de aula: a importância de desenvolver essa habilidade”. Não deixe de conferi-lo!
4. Incentivo à colaboração
Com os desafios propostos, os alunos trabalham juntos, desenvolvendo, assim, o gosto pelo trabalho em equipe.
5. Uma forma impactante de aprender
O aprendizado Maker é uma maneira prática de incentivar o pensamento crítico e a lógica. Ou seja, é um processo iterativo com feedback contínuo e loop de desenvolvimento, que permite a reflexão sobre o processo, o produto, o resultado final e o seu impacto no meio no qual está inserido.
Dicas para aplicar a aprendizagem Maker dentro de sala de aula
1) Aposte na abordagem “Eu no mundo”
Explore diferentes lugares e culturas do mundo utilizando o Google Earth. Você pode explorar continentes, países e cidades. Viaje pelo globo, as possibilidades são diversas!
2) Aprendizagem Maker: Incentive o desenvolvimento linguístico
Você pode incentivar o desenvolvimento linguístico das crianças pedindo a eles que descrevam diferentes objetos. Provoque reflexões, incentive desafios.
3) Crie um ambiente maker
Dedique um espaço na sala de aula para atividades maker. Forneça uma variedade de ferramentas, materiais e tecnologias, como impressoras 3D, cortadoras a laser, kits eletrônicos e ferramentas de artesanato.
4) Storytelling
A contação de histórias abre um leque de possibilidades, pois ela incentiva a criatividade.
Com a pandemia do coronavírus, muitos livros foram disponibilizados gratuitamente. Por isso, você pode explorar diferentes abordagens: peça que eles inventem um final diferente ou ainda que eles imaginem como seria a história em outra perspectiva ou em outro tempo histórico, por exemplo.
📣 Aliás, quer saber mais sobre como aplicar o Storytelling em sala de aula? Então clique na imagem abaixo e favorite este conteúdo!
5) Defina desafios
Em vez de dar respostas prontas, apresentadas aos alunos desafios e problemas que desativaram soluções criativas. Isso estimula o pensamento crítico e a resolução de problemas.
6) Incentive que a criança tenha o seu próprio espaço para criar
Incentive junto aos pais, que, em casa, a criança tenha um “espaço para criar”. Ali será o seu estúdio de aprendizagem, reservado para que ela deixe a criatividade “ganhar asas”.
7) Aprendizagem Marker: Conte com a participação ativa dos professores
Como os docentes estarão em contato direto com os alunos, é primordial que eles sejam o elo forte para a aplicação da abordagem Maker. Além disso, para que surta o resultado esperado, é necessário planejamento e uma mudança de cultura dentro e fora da sala de aula.
Portanto, os docentes precisam estar alinhados com a implantação da nova cultura e serem os guias no processo de migração.
8) Aprendizagem Maker: Poste em um espaço que traduza a nova forma de aprender
Como sabemos, a forma tradicional de disposição da sala de aula é com as carteiras enfileiradas, uma atrás da outra.
Assim, com a cultura Maker, é preciso dar um novo formato à sala de aula, criando um ambiente mais acolhedor e que incentive a interação entre os alunos.
9) Aprendizagem Maker: Explore a abordagem de caça ao tesouro
De longe, essa brincadeira pode parecer ineficiente. Contudo, ela tem um grande poder de levar o aluno ao pensamento crítico, à lógica e ao entendimento da importância do trabalho em equipe.
Considerações finais
Espero que tenha gostado das nossas dicas! 😃 Antes de ir, me conte nos comentários deste conteúdo: quais das nossas sugestões você vai colocar em prática?
Até a próxima! 👋
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Para usar como referência acadêmica
Sim, além de aprender com esse conteúdo, você pode usá-lo em seus trabalhos acadêmicos! Com o intuito de te ajudar, já preparamos a forma como você deve referenciá-lo! 😉
📌Formato ABNT:
AMARAL, Matheus. Aprendizagem Maker: conceitos, aplicações e dicas. Rubeus, 2021. Disponível em: https://rubeus.com.br/blog/aprendizagem-maker/. Acesso em: XXXX. de XXXX.
📌 Formato APA:
Rubeus. 2021, 30 abril. Aprendizagem Maker: conceitos, aplicações e dicas. [Post da web]. Recuperado de https://rubeus.com.br/blog/aprendizagem-maker/