A empatia na educação é um dos pilares fundamentais para a criação de um ambiente escolar forte e saudável. Ao trabalhá-la dentro e fora da sala de aula é possível influenciar – e melhorar – o ensino e a aprendizagem, tornando todo o processo mais humano e inclusivo. Confira as nossas dicas de como trabalhá-la! 🏫📚
Tempo aproximado de leitura: 5 – 7 minutos
Introdução
Sabemos que, atualmente, diversas questões atuam como influenciadores na decisão de compra: estrutura tecnológica, qualificação do quadro docente e políticas financeiras são variáveis importantíssimas para as instituições de ensino se destacarem.
Contudo, você deve concordar comigo que também há aquelas variáveis que, embora não sejam tangíveis, pesam na hora do lead optar por uma instituição. Questões como atendimento, confiança e empatia configuram-se como bens intangíveis e, por isso, são atributos que uma instituição de ensino pode (e deve) desenvolver como diferenciais.
Isso acontece porque mesmo que os bens tangíveis sejam realmente indispensáveis, é o “que sentimos” (emoções) que faz com que a decisão seja tomada. Por isso, as chamadas “habilidades humanas” são cada vez mais valiosas e requeridas pelo mercado de trabalho, incluindo o educacional.
Ao ser empática, a escola ou faculdade conseguirá proporcionar uma experiência completa, tanto ao potencial aluno quanto àquele que já compõe o quadro de discentes. Além disso, será possível trabalhar a criação e manutenção de um ambiente de acolhimento para os estudantes e, até mesmo, para a comunidade escolar em geral.
Neste conteúdo, vamos compartilhar com você, conceitos importantes, vantagens, desafios e dicas de como praticar a empatia na educação. O nosso objetivo é te ajudar a estar preparado!
Boa leitura e ótimos insights! 💡
O que é empatia e qual a sua aplicação no ambiente escolar?
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A empatia consiste na capacidade de se colocar no lugar do outro. Ou seja, de fazer o máximo para entender e sentir o que o outro sente caso estivesse em uma situação semelhante.
Sendo assim, quando sua equipe possui a capacidade de se colocar no lugar dos seus potenciais e atuais alunos fica mais fácil visualizar aquilo que eles esperam e desejam da sua instituição. Em resumo, podemos dizer que, ao praticar a empatia na educação, sua equipe conhecerá os sentimentos de quem está sendo atendido. Assim, será possível saber o que deve ou não ser feito.
Dessa forma, é possível nortear os próximos passos e ações, orientando a gestão educacional para que seja pautada nas necessidades reais de quem está vivenciando, na prática, o serviço prestado. Isso significa que você estará aumentando as chances de se comunicar de forma eficaz ao entregar o que eles esperam, nem que seja “somente” atenção e segurança.
Assim, é imprescindível entender que a empatia na educação é essencial e deve ser praticada tanto externamente (de dentro para fora) quanto internamente (de dentro para dentro). Portanto, nesse momento, a cultura institucional é fundamental. Afinal, se você não consegue cultivar a empatia dentro da sua instituição, será muito mais difícil praticá-la com o público fora dela, concorda?
A importância da empatia na educação
Os benefícios da empatia na educação extrapolam os limites da sala de aula. Ela auxilia na construção de uma cultura positiva em torno da IE, no fortalecimento da aceitação e confiança perante a comunidade e na preparação dos alunos para serem protagonistas de suas próprias trajetórias acadêmica e pessoal.
Dentre os benefícios advindos da prática da empatia na educação, estão:
1. Criação de uma cultura positiva na sala de aula
Com a diversidade de alunos entrando nas salas de aula a cada dia, paralelamente ao aumento da globalização, é mais necessário do que nunca que os professores construam ativamente uma cultura de sala de aula positiva.
Por meio da empatia, os alunos aprendem a se entender, o que os ajuda a construir amizades baseadas em relações positivas de confiança. Dessa forma, podem desenvolver tanto hard skills quanto soft skills.
Além disso, cultivar um ambiente empático reduz comportamentos sociais negativos como a prática do bullying, por exemplo.
Na prática, estimula-se o aprendizado por meio de um ensino mais humanizado, visando uma formação completa do aluno. Ou seja, toda a jornada acadêmica do estudante é enriquecida significativamente e os resultados serão desfrutados a longo prazo, pois o “conteúdo” se tornará uma bagagem para a vida.
2. A empatia fortalece a comunidade acadêmica
Tendo em vista que a definição de empatia envolve a compreensão dos sentimentos do outro, ao criar ações voltadas para a empatia tende-se a estimular os alunos a se aprofundarem no relacionamento com seus colegas de classe.
Os relacionamentos mais profundos que resultam de fortes habilidades de empatia têm o potencial de fortalecer uma comunidade e construir confiança. Os efeitos da comunidade vão muito além das quatro paredes da sala de aula.
3. Incentivo ao protagonismo do estudante
Além dos benefícios citados acima, a empatia na educação inclui também o fortalecimento da comunidade educacional e a preparação dos alunos para serem realmente protagonistas do seu futuro. Isso porque eles conseguem enxergar o mundo ao seu redor, extrapolando os limites de um aprendizado engessado.
Por falar em protagonismo do estudante, já conferiu nosso conteúdo sobre o tema? Dê um clique na imagem abaixo e não deixe de reservar um tempo para a leitura!
Como desenvolver a empatia na educação?
É importante que você entenda que uma cultura não é implantada “da noite para o dia”. Assim, para tornar a empatia uma realidade em sua instituição de ensino, será preciso tempo, esforço e mudanças.
Veja as dicas que separamos para te ajudar nesse desafio:
1. Trabalhe dinâmicas em sala de aula
O papel da empatia na aprendizagem tem a ver com comunicação, criatividade, inclusão e segurança.
Uma oportunidade de ver a empatia em ação é o trabalho em grupo, por meio de dinâmicas, projetos, debates e discussões coletivas. Compartilhar frases que promovam o diálogo empático pode ser útil para os alunos – como rodinhas para que eles saibam por onde começar.
2. Ouça
É essencial que, além de entender e mapear informações, você ouça o que o seu aluno tem a dizer. Além de considerá-lo ao longo de todo o processo de tomada de decisão. Ou seja, inclua-o em sua gestão como um todo.
Quando ouvimos o outro, damos abertura para que ele nos mostre a situação por um ângulo diferente, ampliando as chances de mapear ações realmente eficazes.
3. Trabalhe um check-in de sentimentos
Começar o dia letivo com um check-in de emoções pode ser uma ótima forma de identificar bloqueios e ao mesmo tempo entender o comportamento e a perspectiva do outro.
Além disso, você estará trabalhando a identificação de sentimentos pelos alunos. Dessa forma, a tendência é que desenvolvam o autoconhecimento.
Caso tenha tempo, uma dica é fazê-los refletir sobre qual a razão para estarem vivenciando esse determinado sentimento e como agirão frente a ele.
Considerações finais
Espero que tenha gostado do nosso conteúdo! Se este material serviu para te inspirar, que tal compartilhá-lo com alguém?
Até a próxima! 👋
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Para usar como referência acadêmica
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🔗 Formato ABNT:
ESTEVAM, Paloma. A contribuição da empatia na educação para o ensino e a aprendizagem. Rubeus, 2020. Disponível em: https://rubeus.com.br/blog/empatia-na-educacao/. Acesso em: XXXX. de XXXX.
🔗 Formato APA:
Rubeus. 2020, 12 maio. A contribuição da empatia na educação para o ensino e a aprendizagem. [Post da web]. Recuperado de https://rubeus.com.br/blog/empatia-na-educacao/
