Como a cibersegurança pode proteger sua instituição de ensino

Com a evolução da tecnologia e o aumento da sua acessibilidade, o número de ataques cibernéticos também cresceu, e de forma mais poderosa. Por isso, neste blog post, entenderemos o que é e qual a importância da cibersegurança em instituições de ensino.  Confira!🧑‍💻

Leitura: 5 minutos

Introdução: O que é cibersegurança?

A cibersegurança pode ser entendida como uma série de métodos que visam a proteção de sistemas (softwares), equipamentos (hardwares) e redes contra invasores.

É comum confundir a cibersegurança com a segurança da informação – SI. A segurança da informação é uma área muito abrangente da tecnologia, a cibersegurança é apenas uma subárea da SI focada em redes, dados e sistemas.

Através da cibersegurança, as organizações conseguem manter seus dados e aparelhos protegidos, utilizando várias técnicas e boas práticas. Embora o uso de antivírus seja uma forma popular e amplamente conhecida de proteção, a cibersegurança vai muito além disso.

Mas qual a sua aplicação na educação? É o que entenderemos a seguir!

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Cibersegurança: conheça as principais categorias dessa área e como elas podem blindar a sua instituição de ensino

A cibersegurança é essencial para proteger as instituições de ensino contra uma variedade de ameaças digitais. À medida que as escolas e universidades se tornam mais dependentes da tecnologia, é vital implementar medidas robustas para proteger dados sensíveis de alunos, funcionários e pesquisas acadêmicas.

Mesmo sendo uma subárea da Segurança da Informação, a cibersegurança também é dividida em várias áreas, que contam com suas próprias especificidades e desafios. Conheça algumas delas:

I. Informação

Com a chegada da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a importância dos profissionais de cibersegurança só tem aumentado dentro das empresas, e não pode ser diferente nas instituições de ensino.

Na área da informação atuam na coleta, tratamento, proteção e compartilhamento dos dados dos clientes — nesse caso, dos alunos e responsáveis — e também da própria instituição.

II. Gestão de acesso

Os profissionais dessa área são responsáveis por monitorar o acesso dos colaboradores e alunos da instituição de ensino, bloqueando sites com mais chances de conterem conteúdo perigoso (ou até sensível no caso de menores de idade).

Esse controle é feito através da rede. Uma prática dessa área é o Role-Based Access Control (RBAC), ou controle de acesso baseado em função. Quando o usuário acessa o navegador, precisa colocar login e senha e, dependendo do seu cargo, o nível de acesso é diferente. Por exemplo, o Youtube ou sites de jogos podem ser bloqueados para evitar a distração de alunos, enquanto permanecem abertos para os colaboradores.

Outra prática comum é o bloqueio de pendrives nos computadores conectados à rede da instituição, evitando a entrada de arquivos maliciosos, que podem passar de maneira intencional ou por ignorância de algum usuário.

III. Pontos de acesso

Mais conhecidos entre os profissionais de TI como access points, os pontos de acesso são as redes que os usuários usam para se conectar à internet.

Um ataque comum que ocorre é o evil twin (gêmeo do mal), uma rede que parece legítima, mas está lá para roubar os dados daqueles que se conectarem.

Os profissionais de cibersegurança que atuam nessa área precisam detectar esses pontos e também proteger os dispositivos para que não corram o risco de acessarem essas redes enganosas.

IV. Internet das Coisas (IoT)

IoT se refere aos dispositivos capazes de acessarem a internet. Na última década, essa área cresceu exponencialmente, agora diversos dispositivos podem se conectar além dos computadores e celulares: TVs, geladeiras, relógios, câmeras de segurança, lâmpadas, entre outros.

Com tantos dispositivos diferentes podendo ter acesso a rede, a segurança precisa ser blindada de uma maneira cuidadosa. Ataques podem vir por brechas inesperadas.

Outro fator importante é que muitos programas e informações que antes ficavam disponíveis de maneira local, hoje estão on-line, então o risco de vazamento devido a invasões é ainda maior se a proteção não for feita com excelência.

V. Treinamento e desenvolvimento

Como os hackers estão sempre criando novos tipos de vírus e métodos para prejudicar pessoas e organizações, essa área precisa estar em constante aprimoramento. Dessa forma, aqueles que estão do lado certo da lei conseguem se defender dos ataques.

Por isso a área de treinamento e desenvolvimento é tão necessária na cibersegurança. Os profissionais que já atuam nela se preparam mais, e o treinamento de novatos também é de suma importância pensando que no futuro poderão criar novos meios de proteção e também continuar o processo com outras pessoas.

Ofereça treinamento regular para professores, funcionários e alunos sobre as melhores práticas de cibersegurança, como reconhecer e-mails de phishing, usar senhas fortes e evitar links suspeitos.

Além disso, desenvolva e distribua políticas claras de segurança cibernética que todos devem seguir.

VI. Conformidade regulatória

A cibersegurança tem sua atuação no acompanhamento das regulamentações governamentais sobre a segurança digital. As instituições que são pegas fugindo do padrão de segurança determinado podem pagar multas altíssimas, principalmente se alunos e colaboradores forem prejudicados com vazamentos.

Além dessas áreas citadas, existem outras como Proteção de Dados, Aplicativos, Gestão de Eventos e Informações de Segurança, Segurança Operacional, Governança de Segurança Cibernética e Arquitetura de Segurança.

Confira 8 dicas de como trabalhar a cibersegurança em instituições de ensino

I. Realizar backups com frequência

Cópias de arquivos, como documentos de alunos devem estar salvos em lugares diferentes e seguros. Se acaso a instituição sofrer um ataque e perder muitos arquivos, a maior parte poderá ser recuperada.

II. Fazer o monitoramento das redes, sistemas e dispositivos

A equipe de TI da instituição de ensino deve monitorar através das redes, todos os dispositivos conectados, garantir que nada impróprio ou perigoso seja instalado. A prevenção é essencial, ou seja, não apenas combater a invasão, mas impedir que ela aconteça.

III. Controlar o acesso de alunos e colaboradores

Através do Controle de Acesso Baseado em Funções (RBAC), o acesso a sites pode ser completamente controlado pelo TI da instituição se baseando na hierarquia dos cargos. Até mesmo gestores precisam de certas limitações para que a cibersegurança ocorra de forma efetiva, mas o controle principal deve ser focado nos alunos, nos laboratórios de informática da IE.

IV. Aquisição de um antivírus profissional

Alguns antivírus profissionais pagos oferecem ótimos descontos para alunos e instituições de ensino, além dos gratuitos que existem no mercado e no próprio sistema operacional. É de extrema importância que cada computador, desktop ou laptop da instituição tenha uma proteção como essa habilitada.

V. Definir regras de segurança interna

Os alunos e colaboradores devem receber instruções sobre a cibersegurança, pois a ausência de conhecimento  tem um grande impacto nesse assunto. As regras devem abordar o acesso à internet, o compartilhamento de informações confidenciais ou sensíveis, o uso de dispositivos, entre outras.

VI. Treinamentos para a equipe de TI e demais colaboradores

A instituição deve oferecer treinamentos e capacitações para sua equipe de tecnologia, para estarem em constante aprimoramento acompanhando o que há de novo na cibersegurança, tanto nas defesas quanto nos ataques. Com isso, a equipe de TI poderá também “capacitar” os demais colaboradores da IE, com as informações mais gerais que eles precisam para manter tudo seguro.

VII. Atualização regular dos softwares

Manter o sistema operacional de cada dispositivo sempre atualizado, além das aplicações utilizadas é uma boa prática necessária para evitar invasões. Um processo automatizado de atualizações criado pela equipe de TI é altamente recomendado.

VIII. Plano de resposta para um incidentes

Mesmo com todos os cuidados da cibersegurança, o risco de invasões ainda existe, e a instituição deve estar preparada para possíveis cenários. Saber o que cada colaborador e principalmente a equipe de TI deve fazer numa possível invasão é necessário, pois assim o problema poderá ser resolvido de maneira eficaz e rápida.

6 tipos de ameaças que a cibersegurança combate

I. Malware

Malware significa software malicioso, vale para qualquer tipo de software criado para causar danos a um sistema, dispositivo ou rede. Existem inúmeros tipos de malwares. Os principais são:

  • Vírus: Um malware que se espalha infectando arquivos executáveis (.exe). Podem causar diferentes tipos de danos, como corromper arquivos ou desativar totalmente um sistema.

  • Worms: Malwares autônomos que se replicam e se espalham através da rede. Tem um potencial de propagação muito grande.

  • Ransomwares: Criptografam arquivos em um sistema, proibindo o acesso dos usuários. É uma das formas mais lucrativas para os hackers, pois geralmente pedem um valor pelo “resgate” dos arquivos criptografados, como se fosse de fato um sequestro.

II. Spyware

Spyware é um software espião que é capaz de vigiar as atividades do usuário e coletar dados e informações. Através de seu uso, crimes como roubo de identidade, invasão de privacidade e ameaças são cometidos. Podem ameaçar divulgar as informações caso não recebam o pagamento requerido.

Também existem muitos golpes de e-mail em que fingem que conseguiram informações apenas para conseguir dinheiro, normalmente exigindo pagamentos com criptomoedas, um blefe que muitas vezes funciona.

III. Adware

Um tipo de software não desejado capaz de fazer com que anúncios apareçam de forma constante na tela do usuário. Esses anúncios podem vir acompanhados de funcionalidades de rastreamento e coleta de dados, principalmente se as páginas dos anúncios do Adware forem acessadas.

IV. Phishing e Engenharia Social

Um trocadilho com “fishing”, que em inglês significa pescaria, ou seja, é a pescaria dos dados dos usuários. Essa técnica envolve engenharia social, pois envolve manipulação psicológica e explora erros humanos com o intuito de conseguir acessos a senhas, dados e informações de valor.

V. DDoS

Distributed Denial of Service, em português Ataque Distribuído de Negação de Serviço, através desse método os hackers sobrecarregam websites, aplicativos, servidores e dispositivos com um tráfego malicioso, impedindo que os usuários legítimos consigam acessar.

VI. Man-in-the-Middle (MitM)

Ataques de Man-in-the-Middle, ou “homem no meio”, como o próprio nome já diz, é um ataque em que um hacker intercepta uma conexão ou comunicação, ficando entre o usuário legítimo e a conexão que ele deseja realizar, sem que a pessoa tenha consciência disso.

Através dessa técnica, o cracker tem acesso a nomes de usuário e senhas, informações e mensagens, podendo até mesmo alterar o conteúdo delas.

Imagine que um invasor mande uma mensagem ofensiva para um gestor através da conta de um colaborador, ou para um professor através da conta de um aluno. Existem inúmeras possibilidades de situações desastrosas.

Cibersegurança com os seus alunos: A Plataforma Rubeus e a LGPD

Sancionada em 2018, inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Européia, mas entrando em vigor apenas em 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados impactou todas as organizações públicas e privadas do país, e as  instituições de ensino obviamente não ficaram de fora.

O objetivo da lei é garantir a liberdade e a privacidade das pessoas através da proteção das informações que as organizações obtêm delas, além de deixar claro quais dados serão coletados e o que será feito deles.

O Brasil é o principal país da América Latina quando o assunto é ataque cibernético. Apenas no ano de 2023, o país sofreu mais de 350.000 ataques, um aumento de quase 9% em relação à 2022, que já não tinha um número baixo de ataques.

Por isso as instituições de ensino precisam de uma forma segura e eficiente de trabalhar com os dados dos seus estudantes, durante a captação e também na Gestão da Permanência, e para isso existe a Plataforma Rubeus, um ecossistema educacional alinhado com a cibersegurança através da LGPD.

LGPD na educação: entenda o que muda no dia a dia das instituições de ensino - Rubeus

A PLATAFORMA RUBEUS

Como empresa de CRM educacional, atendemos instituições de ensino de todo o país. Ou seja, os dados são nosso insumo. Por isso, além da revisão de todos os contratos e políticas de segurança, diversas funcionalidades da plataforma foram inseridas e adaptadas a fim de atender todos os requisitos da nova lei.

Além disso, designamos pessoas determinadas para o manuseio dos dados, em conjunto às IEs, de forma que o fluxo de informações seja transparente. Há um plano de emergência para incidentes e nele, mapeamos os diversos cenários e seus desdobramentos corretivos.

No CRM educacional da Rubeus, em Definições de Sistema, é possível ativar as configurações de LGPD. Uma vez ativada, a Plataforma contará com diversas novas funcionalidades, por isso um período de adaptação anterior é necessário. Além disso, ativando a LGPD da Plataforma Rubeus, o Fluxo de Automação, os Perfis de Usuário, as ligações e outras ferramentas ganham novas funcionalidades. Tudo para garantir uma segurança maior para os seus estudantes e leads!

Já é nosso cliente? Veja o vídeo abaixo e entenda como ativar a LGPD na Plataforma Rubeus!

🔗 Assista ao conteúdo completo da Playlist: LGPD na Plataforma Rubeus!

Conclusão

A cibersegurança é fundamental para as instituições de ensino manterem seus alunos e colaboradores protegidos, e também para proteger sua reputação. Ataques cibernéticos causam enormes prejuízos financeiros, que podem ser recuperados, mas uma imagem prejudicada pode não voltar a ser a mesma de antes.

Espero que esse blog post tenha te dado uma maior compreensão sobre esse tema, e que novas práticas sejam adicionadas à sua instituição de ensino!

Agora me diga: Sua IE já está antenada aos perigos cibernéticos ou vai começar a se preparar agora? 🤔

Considerações finais

É nosso objetivo fornecer conteúdo que seja útil e inspirador para você. Se este material conseguiu cumprir esse propósito, que tal compartilhá-lo com alguém que também possa se beneficiar? 😁

Estamos sempre trabalhando para oferecer o melhor para nossos leitores e esperamos que você continue nos acompanhando. Até a próxima oportunidade! 👋

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A Rubeus está comprometida com o sucesso da sua IE. Afinal, somos o primeiro CRM educacional feito sob medida para as necessidades das instituições de ensino.

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Para usar como referência acadêmica

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📌 Formato ABNT:

AMARAL, Matheus. Como a cibersegurança pode proteger sua instituição de ensino. Rubeus, 2024. Disponível em: https://rubeus.com.br/blog/ciberseguranca-em-instituicoes-de-ensino/. Acesso em: XXXX. de XXXX.

📌 Formato APA:

Rubeus. 2024, 17 de junho. Como a cibersegurança pode proteger sua instituição de ensino. [Post da web]. Recuperado de https://rubeus.com.br/blog/ciberseguranca-em-instituicoes-de-ensino/